Auriga, conhecida tradicionalmente como o Cocheiro, é uma constelação que atrai admiração e curiosidade desde a antiguidade devido à sua visibilidade no hemisfério celestial norte. A localização desta constelação, de acordo com a padronização atual, é próxima de outros conjuntos estelares conhecidos, nomeadamente os Gêmeos, Órion, Girafa, Touro e Lince.
Esta constelação é facilmente reconhecível pelo pentágono formado pelas suas estrelas mais brilhantes: Alfa do Cocheiro (vulga Capela), Beta do Cocheiro, Ióta do Cocheiro, Téta do Cocheiro e a intrusa Beta do Touro. Cada uma dessas estrelas tem uma magnitude aparente específica que contribui para a sua visibilidade a olho nu.
Quais são as estrelas mais brilhantes da constelação de Auriga?
A constelação de Auriga é conhecida por possuir várias estrelas de distintas magnitudes aparentes. Entre elas estão:
- Capela – Com magnitude aparente de 0,08, esta é a estrela mais brilhante da constelação.
- Beta do Cocheiro – Com magnitude aparente de 1,90, é a segunda estrela mais brilhante.
- Téta do Cocheiro – Com magnitude aparente de 2,62, o seu brilho vem logo a seguir a Beta.
- Ióta do Cocheiro – Esta estrela possui magnitude aparente de 2,69.
- Épsilon do Cocheiro – A sua magnitude aparente é de 2,99.
- Gama do Cocheiro (Beta do Touro) – Apesar de ser uma estrela intrusa, ela tem uma magnitude aparente de 1,7.
O que faz da constelação de Auriga tão significativa?
Ao longo do tempo, a constelação de Auriga tem sido objeto de estudo e reconhecimento em várias culturas devido à sua visibilidade distinta. A mais notável entre suas estrelas, Capela (Alfa do Cocheiro), é frequentemente usada como referência em observações astronômicas e navegação pelo céu, pela sua magnitude comparativamente mais brilhante.
Observada desde a antiguidade, essa constelação se diferencia ainda pela chuva de meteoros Alpha Aurigids e Delta Aurigids que ocorrem em seu território celeste.
Quais são as constelações limítrofes de Auriga?
As constelações limítrofes de Auriga são os Gêmeos, o Perseu, o Órion, a Girafa, o Touro e a Lince. Essas constelações são observáveis para aqueles situados na latitude mínima de -40° e a latitude máxima de +90°. O tempo mais favorável para observar Auriga é no dia 20 de fevereiro, às 21h.