Exoplanetas habitáveis: conheça 5 planetas que podem ser a “Nova Terra”

A busca por exoplanetas habitáveis representa um dos objetivos fundamentais da NASA, que utiliza a Terra como modelo de referência devido à existência comprovada de vida biológica em toda a sua diversidade. Nesse contexto, a agência espacial norte-americana emprega critérios específicos para determinar a habitabilidade de planetas fora do nosso Sistema Solar.

Recentemente, em 24 de janeiro de 2023, a NASA revelou a descoberta de dois exoplanetas notáveis, GJ 1002 B e C, situados a 16 anos-luz de distância da Terra. Esses planetas, embora distantes, são considerados um parâmetro próximo em escalas astronômicas, com características massivas semelhantes às da Terra e uma órbita dentro da zona habitável de uma estrela anã vermelha.

A noção de “zona habitável” é crucial nos critérios da NASA para considerar um planeta como potencialmente habitável. Essa zona representa a região ao redor de uma estrela onde a existência de água líquida na superfície é viável. A água é um elemento essencial para a vida, e as condições climáticas adequadas, nem muito quentes nem muito frias, tornam a zona habitável propícia para o desenvolvimento da vida.

Além da temperatura adequada, outros fatores, como a presença de uma atmosfera para filtrar raios X e raios UV, são essenciais na análise da habitabilidade. A NASA destaca a importância de planetas rochosos, que possuem as condições ideais para a vida quando combinados com os requisitos mencionados.

A agência reforça que a vida, como a conhecemos, requer água líquida, energia solar e nutrientes, e enfatiza que nem todos os corpos celestes localizados na zona habitável são adequados para a vida. Para a NASA, estrelas do tipo G, semelhantes ao nosso Sol, são potencialmente as mais propícias para hospedar planetas com condições favoráveis à vida.

Esses critérios e descobertas contribuem significativamente para a compreensão da vastidão do universo e das possibilidades de vida além do nosso sistema solar. A exploração contínua de exoplanetas habitáveis continua a impulsionar a pesquisa espacial em direção à busca por uma potencial “Nova Terra”.

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