Brilhante e azulada: conheça a Estrela de Rigel (Beta Orionis)

No dia 7 de agosto, a Astronomy Picture of the Day, página administrada pela NASA, divulgou uma inusitada foto do imponente astro Rigel, também conhecido como Beta Orionis. Brilhante e de aspecto azulado, a estrela supergigante é justamente um dos pontos mais destacados na constelação de Órion, conhecida também como o Caçador.

Data de hoje é 7 de agosto de 2023 e as observações recentes confirmaram algumas peculiaridades de Rigel. Essa estrela superluminosa se destaca pela cor azulada e o intenso brilho, sendo de fácil identificação na parte inferior da constelação do famoso “caçador”, logo abaixo do célebre Cinturão.

As curiosidades de Beta Orionis, também conhecida Rigel

A coloração azul do astro mostra que é mais quente que Betelgeuse, outra estrela proeminente no mesmo grupo. Mas, apesar das diferenças de temperatura, os dois corpos celestes são grandes o suficiente para terminarem suas respectivas “vidas” de maneira impactante, numa explosão supernova.

Localizada a uma distância de 860 anos-luz de nós, as especificações da Rigel são impressionantes. Com diâmetro 70 vezes maior que o do Sol, a temperatura da superfície da supergigante azul chega a aproximados 11.600 ºC. Para comparação, o Sol “apenas” atinge em torno de 5.500 C.

Rigel, a gigante azul: o que mais sabemos?

Enquanto estrela massiva se aproximando do fim do seu ciclo de vida, Rigel já consumiu uma significativa parte do hidrogênio necessário para sua fusão nuclear. Segundo os estudiosos, esse tipo de estrela consegue emitir 120 mil vezes mais energia que o nosso astro, nos diferentes espectros de luz (visível, infravermelho, ultravioleta, etc.) e, além disso, é uma estrela variável com variações sutis e irregulares em seu brilho.

Uma curiosidade notável é sobre o sistema estelar ao qual Rigel pertence. A supergigante azul está acompanhada por uma estrela secundária, que é 400 vezes menos luminosa. E ao analisar o sistema estelar desse companheiro de Rigel, podemos encontrar outras duas estrelas, que somente com o auxílio de telescópios robustos podem ser individualmente distintas.

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