Telescópio Nancy Grace Roman promete revolucionar o jeito de ver o espaço: conheça!

Nos próximos anos, o céu noturno será analisado pelo exaustivo olhar do Nancy Grace Roman Space Telescope, o novo observatório espacial da Nasa. Este avançado instrumento terá a missão de expandir a busca por exoplanetas e, particularmente, por planetas “solitários”. Estes são mundos que viajam pelo espaço cósmico sem estar em órbita de estrelas.

Previsto para ser lançado entre outubro de 2026 e maio de 2027, o telescópio traz consigo o promissor potencial para localizar cerca de 400 planetas solitários, similares em massa à Terra, conforme aponta recente pesquisa.

Por que é importante estudar os planetas solitários?

Estudar planetas solitários pode oferecer uma compreensão mais profunda sobre a formação, evolução e ruptura dos sistemas planetários. Esses planetas são semelhantes à Terra em termos de sua massa, mas ainda não se sabe se compartilham outras características com nosso planeta.

Nos últimos anos, pesquisadores encontraram evidências de que os planetas errantes são seis vezes mais abundantes do que os planetas orbitando estrelas em nossa galáxia. Essas descobertas são fruto de uma pesquisa de nove anos chamada Microlensing Observations in Astrophysics, realizada no Mount John University Observatory, na Nova Zelândia.

Como o novo telescópio espacial ajudará na busca por exoplanetas?

O método principal de busca por exoplanetas usado pelo Nancy Grace Roman Space Telescope será a microlente gravitacional. Este método estuda a distorção da luz de uma estrela causada por um objeto massivo, neste caso um planeta, que se alinha com ela. Por meio desse efeito de ampliação, os pesquisadores conseguem medir a massa do planeta responsável pela distorção.

Porém, as oportunidades para detectar planetas solitários utilizando a técnica de microlente são raras, tornando a contribuição do novo telescópio ainda mais relevante no campo da Astrofísica.

Quais são as capacidades do Nancy Grace Roman Space Telescope?

O Roman será capaz de observar mais partes do céu em menos tempo do que o Hubble, medindo a luz de um bilhão de galáxias para ajudar a solucionar mistérios cósmicos. Com suas capacidades aprimoradas, espera-se que o Roman descubra cerca de 2.600 exoplanetas na Via Láctea.

Ao mesmo tempo, o novo telescópio espacial está equipado com um poderoso espelho de 2,4 metros e um coronógrafo capaz de bloquear a luz das estrelas brilhantes que os exoplanetas orbitam, capturando detalhes desses planetas que são 10 bilhões de vezes mais fracos que suas estrelas.

Consequentemente, os avanços astronômicos com o novo telescópio da NASA prometem ser significativos, traçando um caminho empolgante na busca contínua por vida além de nosso sistema solar.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.