Stephen Hawking, famoso físico teórico britânico, permanece um símbolo de perseverança e curiosidade intelectual inesgotável, apesar do decorrer dos anos. Nascido em uma família modesta, com um pai médico, Frank Hawking e uma mãe economista, Isobel Hawking, ambos formados pela prestigiosa Universidade de Oxford, o jovem Stephen foi incentivado desde cedo a seguir os passos acadêmicos dos pais.
Em 1962 Stephen se matriculou no imponente Trinity Hall College, em Cambridge, onde, mesmo dividindo seu tempo entre outros interesses e os estudos, graduou-se com louvor. Do seu primeiro casamento em 1965 com Jane Wilde, estudante de Letras que conhecera na faculdade, vieram seus três filhos: Robert (1967), Lucy (1970) e Timothy (1979).
O Legado Científico de Hawking
Nós, como amantes da ciência e da destreza intelectual de Hawking, reconhecemos seu grande legado para a expansão do conhecimento humano. Primeiro, vale destacar sua arrojada teoria proposta em 1970, ao lado do físico britânico Roger Penrose. Eles sugeriram que o universo pode ter se originado da formação de uma singularidade, um ponto onde o espaço-tempo é infinitamente curvado, típico no interior de buracos negros.
Hawking ainda divergiu da crença comum de que nada poderia escapar do campo gravitacional dos buracos negros. Graças aos seus estudos, pudemos entender que uma pequena quantia de radiação eletromagnética pode efetivamente se libertar da impiedosa gravidade desses corpos celestes, fenômeno que ganhou o nome de “Radiação de Hawking”.
E Stephen Hawking e a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)?
Foi aos 21 anos, quando estava no auge da juventude, que Stephen Hawking recebeu o diagnóstico da Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença degenerativa neurológica que ataca os neurônios motores e promove a atrofia muscular. Contrariando as expectativas dos médicos, que estimaram uma vida de apenas dois anos após o diagnóstico, Hawking continuou sua jornada de descobertas científicas até os 76 anos, quando faleceu em 14 de março de 2018.
Mesmo com dificuldades motoras crescentes, Hawking se manteve ativo academicamente, autor e coautor de 15 livros de disseminação científica. Entre eles, destaca-se “Uma Breve História do Tempo”, escrito em 1988, e “O Universo Numa Casca de Noz”, publicado em 2001. Ambos se tornaram referências para o entendimento das teorias da relatividade geral e da mecânica quântica.
Stephen Hawking deixou um legado inegável para o estudo da física teórica e um exemplo inestimável de persistência. Sua história continua a inspirar gerações de cientistas, estudantes e todos aqueles que valorizam a incessante busca pelo conhecimento.