Próximo eclipse total do Sol visto do Brasil vai demorar e irrita pela espera

Um eclipse solar ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando parcial ou totalmente a luz solar. Existem três tipos principais de eclipses solares: total, parcial e anular. No eclipse total, a Lua cobre completamente o Sol, lançando uma sombra sobre a Terra e transformando o dia em noite por alguns minutos. No eclipse parcial, apenas uma parte do Sol é obscurecida pela Lua. Já no eclipse anular, a Lua se posiciona no centro do Sol, mas não o cobre completamente, criando um anel de luz ao redor da Lua.

Eclipse total do Sol

A última vez que um eclipse solar total foi visível no Brasil foi em 1994. Desde então, os brasileiros aguardam ansiosamente pelo próximo evento, que só ocorrerá em 12 de agosto de 2045. Este eclipse, previsto para atingir seu ápice às 16h19, será visível apenas em algumas partes do país. A raridade do fenômeno deve-se ao fato de que ele normalmente ocorre em uma estreita faixa de aproximadamente 360 quilômetros de largura. Após 2045, o próximo eclipse solar total visível no Brasil acontecerá apenas em 2125.

Enquanto isso, outros fenômenos astronômicos menores podem ser observados no país. Eclipses solares parciais ocorrerão em 6 de fevereiro de 2027, 26 de janeiro de 2028 e 20 de março de 2034. Além disso, uma chuva de meteoros está prevista para abril deste ano, com o pico entre os dias 21 e 22, dependendo da localização do observador.

Em 2024, o Brasil terá a oportunidade de presenciar um eclipse solar anular em 2 de outubro. Neste evento, estados das regiões Sul e Sudeste, como Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e a maior parte de Minas Gerais, poderão observar o Sol formando um anel ao redor da sombra da Lua por alguns minutos. Em outras regiões, o fenômeno será visto apenas parcialmente ou não será visível.

Os eclipses solares ocorrem quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, bloqueando a luz solar. Este alinhamento acontece mensalmente devido à órbita da Terra, mas nem todos resultam em eclipses visíveis. Apenas quando a Lua cruza o plano da órbita terrestre em um ponto específico, como ocorrerá na América do Norte, é que temos um eclipse solar total. Segundo Rodrigo Negreiros, professor do Departamento de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF), esse movimento da Lua é um espetáculo astronômico raro e fascinante, aguardado por observadores em todo o mundo.

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