Vênus, o segundo planeta mais próximo do Sol, é conhecido por sua intensa luminosidade que o torna visível a olho nu tanto de manhã quanto à noite. Esse fenômeno peculiar rendeu a Vênus um apelido curioso e bastante expressivo: “Estrela da Manhã” e “Estrela da Tarde”. Essa designação está associada à forma como o planeta se apresenta no céu, brilhando intensamente antes do nascer do Sol ou após o pôr do Sol.
O apelido “Estrela da Manhã” refere-se ao momento em que Vênus é visível a leste, antes do amanhecer. Seu brilho intenso e sua posição próxima ao horizonte oriental fazem com que seja facilmente confundido com uma estrela, levando a essa denominação poética. Já o título “Estrela da Tarde” é concedido quando Vênus surge a oeste, logo após o entardecer, destacando-se como o ponto luminoso mais proeminente no crepúsculo vespertino.
Essa dualidade na visibilidade de Vênus, seja como a “Estrela da Manhã” ou a “Estrela da Tarde”, tem fascinado observadores do céu ao longo dos séculos. A capacidade do planeta de refletir intensamente a luz solar, combinada com sua órbita próxima à Terra, contribui para essa notável característica que o destaca entre os corpos celestes.
O fenômeno não passou despercebido nas civilizações antigas, que muitas vezes associavam Vênus a divindades ou eventos mitológicos. A observação do planeta como “Estrela da Manhã” ou “Estrela da Tarde” também desempenhou um papel significativo na navegação e no desenvolvimento de calendários em diversas culturas ao longo da história.
Assim, Vênus, com seu brilho peculiar, continua a cativar observadores do céu noturno, lembrando-nos de que, mesmo em nossa compreensão moderna do cosmos, há elementos celestes que nos conectam com a rica herança da observação astronômica ao longo dos séculos.