Starlink, uma iniciativa inovadora da SpaceX, empresa liderada por Elon Musk, está transformando a conectividade global por meio de sua constelação de satélites de comunicação via internet. A proposta revoluciona o acesso à internet em locais remotos ou onde a infraestrutura terrestre é insuficiente.
A constelação Starlink, composta por milhares de satélites de órbita baixa, oferece internet rápida e de baixa latência, sendo uma solução para áreas onde a conectividade terrestre é limitada, inexistente ou dispendiosa. Atualmente, disponível em diversas regiões, o Starlink já alcançou cobertura quase global após 28 lançamentos.
A primeira fase da constelação consiste em cinco conchas orbitais, e o serviço já está acessível em regiões aprovadas para pedidos e pré-encomendas. Com projeções de lucro entre US$ 30 bilhões a US$ 50 bilhões anuais após a conclusão das gerações 1 e 2 da Starlink, a iniciativa financiará projetos ambiciosos, incluindo o programa Starship e a Mars Base Alpha, contribuindo significativamente para os objetivos futuros da SpaceX.
Tecnologia da Starlink
A tecnologia por trás da Starlink é notável. Com satélites de órbita baixa equipados com quatro antenas de alto desempenho, o serviço visa proporcionar internet de alta potência, superando limitações geográficas. A proposta de Elon Musk busca oferecer uma alternativa eficiente e abrangente, especialmente em áreas rurais e remotas, onde a conectividade tradicional muitas vezes falha.
Com mais de 32 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Portugal, Espanha e França, já integrados à rede até agosto de 2022, a expectativa é que, até 2025, 40 milhões de usuários ao redor do mundo utilizem a banda larga oferecida pela Starlink. Apesar dos benefícios, o serviço não é acessível para todos, com mensalidades podendo atingir valores significativos, como observado em uma simulação para São Paulo, onde a mensalidade ficou em R$ 530, sem incluir o kit de instalação e frete.
