Novo satélite chinês consegue filmar algo até 2 milhões de quilômetros distante

As tecnologias estão sempre em crescente avanço, e as inovações voltadas para o campo espacial não poderiam ser diferentes. A SpaceX, empresa de Elon Musk, trouxe mudanças significativas para o setor, impulsionando a exploração espacial e gerando uma espécie de competitividade entre os países. Essa corrida tecnológica motivou diversas nações a investirem pesado em suas próprias pesquisas e desenvolvimentos espaciais, buscando superar os novos padrões estabelecidos.

Novo satélite chinês

Em 2022, uma missão secreta do governo chinês revelou o impressionante potencial do satélite Jilin-1 para desviar asteroides. O satélite observou o asteroide colossal 1994 PC1 a 2 milhões de quilômetros da Terra, coletando dados e fotos que permitiram determinar sua trajetória e confirmar que não haveria colisão com o nosso planeta.

A tecnologia do Jilin-1, parte de uma constelação de mais de 100 satélites, já havia sido utilizada para capturar o lançamento de um foguete e um jato F-22 em voo. Sua capacidade de observar alvos a milhares de quilômetros de distância despertou preocupações nos EUA, que temem que a tecnologia possa ser empregada para fins militares.

Apesar das preocupações, a China afirma que o Jilin-1 é usado para fins científicos e planeja incorporar uma rede de radares terrestres à constelação para melhorar a precisão na busca por alvos, inclusive asteroides mais fracos próximos à Terra.

O futuro do Jilin-1 e seu impacto na defesa espacial global ainda é incerto. A comunidade internacional acompanhará de perto o desenvolvimento da tecnologia chinesa e seus possíveis usos.

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